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Um dos grandes desafios da ciência é encontrar formas de curar e diagnosticar a tempo doenças que afligem a humanidade. O câncer é uma dessas doenças, já que só pode ser diagnosticado depois que algum tumor já se alojou em algum órgão do corpo.
Diversas pesquisas são direcionadas ao combate ao câncer e, agora, uma nova descoberta pode colocar os cientistas no caminho para o sucesso. Um grupo de pesquisadores do Instituto Gray de Oncologia e Biologia da Radiação informou ao Instituto Nacional de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha que conseguiu detectar o câncer de mama em ratos semanas antes de o primeiro caroço surgir.
A detecção foi possível graças à identificação de uma proteína, conhecida como gamma-H2AX, encontrada em tumores no pulmão, pele, rins e bexiga, que é produzida como uma reação do organismo ao DNA danificado.
Como foi feita a descoberta?
Os cientistas criaram um anticorpo para a gamma-H2AX que é capaz de encontrá-la no organismo. Ele então foi tratado com pequenas quantidades de material radioativo para identificar a presença de possíveis células cancerígenas.
Caso o anticorpo identifique um aumento de radiação em um ponto do corpo, existe a chance de que um tumor esteja se formando naquele local.
O que tudo isso significa?
Apesar de ser um passo importante para diagnósticos mais preventivos do câncer, ainda é muito cedo para chamar isso da solução para o problema. Por estar em um estágio inicial, a pesquisa ainda precisa de mais testes e dados para que possa avançar, sendo que esse avanço pode demorar algum tempo para acontecer.
Mesmo assim, os cientistas do Instituto Gray de Oncologia e Biologia da Radiação estão animados com a descoberta e devem continuar com os estudos da proteína gamma-H2AX.
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