“A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, recriada por Bence Hajdu (Fonte da imagem: Reprodução/Design Boom)
Como ficariam as pinturas mais famosas do mundo sem a presença de pessoas nelas? Um estudante húngaro chamado Bence Hajdu teve a ideia de “retirá-las” para ver o resultado. O trabalho é fruto do interesse de Hajdu em examinar as pinturas clássicas sob uma perspectiva pura – o que revela uma atmosfera bem diferente da original.
O estudante conta que, em uma das aulas de geometria descritiva, os alunos tiveram a tarefa de encontrar e pintar as linhas horizontais de pinturas do renascimento e de outras obras com um significante espaço em perspectiva.
Mas Hajdu não achou interessante apenas desenhar linhas, então decidiu apagar todas as pessoas das pinturas e analisar como o artista criou o espaço em perspectiva e como ele realmente se parece.
Novos olhares
“Eu vi que isso poderia ser algo excitante e continuei pensando e trabalhando nisso. Depois de um tempo, eu me encontrei interessado nas novas atmosferas e nos novos pensamentos que as peças retocadas geraram sem seus principais personagens”, conta Hajdu ao site de notícias DesignBoom.
O site analisou a obra “O julgamento de Horácio” de Jacques Louis David e acredita que a pintura é completamente transformada, pois retira a tensão e o caos da batalha, deixando a cena muito mais tranquila, e até mesmo sombria. Para a publicação, o público fica com uma nova perspectiva e compreensão da obra de arte, só alcançada através da representação de Hajdu.
Fonte: DesignBoom
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