(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Segundo o El Mundo, um grupo de pesquisadores da Universidade de Caen, na França, conduziu um estudo no qual descobriram que ratinhos de laboratório alimentados unicamente com milho transgênico da companhia norte-americana Monsanto ou expostos ao seu fertilizante mais comercializado — o Roundup — desenvolveram tumores e apresentaram danos múltiplos em diversos órgãos.
Durante o estudo, os pesquisadores avaliaram um grupo de animais alimentados com uma variedade de sementes conhecida como NK603, modificada geneticamente para suportar as doses do fertilizante Roundup. Além disso, os cientistas também avaliaram o consumo de água dos ratinhos, que continha níveis superiores aos permitidos nos Estados Unidos para essa substância.
Transgênicos seguros?
Os resultados apontaram que, dos bichinhos expostos à semente transgênica e à água com altos níveis de fertilizante, 50% dos machos e 70% das fêmeas morreram antes do que os ratos que seguiram uma dieta normal — com 30% e 20% de mortalidade, respectivamente —, além de apresentar danos severos nos rins e no fígado e tumores nas mamas.
Estudos anteriores já haviam sugerido o risco no consumo de produtos transgênicos, mas foram questionados pela Monsanto sob o argumento de serem pouco conclusivos e apresentarem poucas evidências. E, mesmo depois deste estudo, que será publicado pelo periódico Food and Chemical Toxicology, a multinacional continua afirmando que seus produtos são seguros.
[ATUALIZAÇÃO]
De acordo com informações enviadas pela Monsanto, existem inúmeros estudos científicos que apontam para a segurança no consumo de alimentos modificados geneticamente, em concordância com o estabelecido por autoridades regulatórias de todo o mundo.
Além disso, a Monsanto também argumenta que milhões de animais são alimentados com milho e soja transgênicos, e trilhões de refeições contendo carne ou produtos modificados geneticamente já foram consumidas nos últimos anos, sem um único caso comprovado de problemas de saúde relacionado a esses produtos.
Fontes: El Mundo e The Grocer
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