Ampliar (Fonte da imagem: Reprodução/DiscoverMagazine)
Escondida nas longínquas florestas situadas na região central do continente africano existe uma planta que gera frutos muito parecidos com aquelas bolas que enfeitam as árvores de Natal no final de ano. A fruta, conhecida como Pollia, exibe uma parte externa com uma coloração de tons de azul e roxo que refletem a claridade gerando um grande brilho. Esta propriedade rendeu à frutinha o título de “a estrutura viva mais brilhante da face da Terra”.
Os frutos, que parecem ser primos distantes da família das amoras, possuem uma estrutura microscópica especial, que os permite refletir a claridade. A superfície da Pollia é composta por quatro camadas que formam um quarteto de paredes bem espessas, sendo que cada uma dessas camadas é composta por uma variedade de outras células fibrosas.
Essas fibras ficam alinhadas umas com as outras de forma paralela dentro de cada camada, que, por sua vez, está relativamente alinhada às outras partes. Isso faz com que você tenha uma visão de uma “espiral” quando estiver encarando a fruta de uma perspectiva de cima para baixo.
Tal complexa disposição estrutural da Pollia faz com que a luz, quando entra em contato com as superfícies, seja absorvida e de alguma forma amplificada antes de ser refletida novamente. Fisicamente, esse processo é chamado de “interferência construtiva”, e o resultado é uma frutinha que é mais brilhante do qualquer outro organismo vivo existente.
Para os mais curiosos saberem, a fruta não contém nenhum potencial nutritivo. Em outras palavras, não é recomendado o seu consumo.
Fontes: Gizmodo, Discover Magazine, PNAS
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