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O álcool é provavelmente a droga lícita mais consumida no mundo, em todos os países e continentes. Para brindar esse fato, o site Gizmodo reuniu cinco fatos científicos e surpreendentes sobre tais bebidas e é bem provável que você ainda não tenha ouvido falar em nenhum deles.
Então, às curiosidades:
Pressão de um champanhe é maior do que a do pneu de um carro
Aquele momento em que todo mundo se alegra e alguém assume o importante posto de “estourador de champanhe”. O tradicional ritual de deslacrar a garrafa é sempre acompanhado de um certo cuidado, afinal, a rolha sai dali em alta velocidade e pode machucar algum desavisado.
Mas você sabia que a pressão que manda a rolha para longe é três vezes maior do que a pressão de um pneu de carro? Medidas em libras por polegada (PSI), a pressão da garrafa chega a 90 PSI, enquanto que o pneu de um veículo médio tem apenas 30 PSI. É por esse motivo que as rolhas vêm protegidas por um muselet (aquele arame que vem na ponta da garrafa).
Perigo de combustão
O álcool de cozinha sempre traz avisos e mais avisos sobre a possibilidade de combustão, então, nada de chegar com isso perto do fogo. Já o álcool encontrado em bebidas como cachaça, vodca ou uísque não sofrem combustão tão eficaz — e é bem provável que você já sabia disso. Contudo, o fato é que qualquer bebida do gênero pode pegar fogo, pois não é o líquido, de fato, que incendeia, mas sim o seu vapor.
Se você tentar incendiar um pouco de vodca com um fósforo, nada vai acontecer, mas se utilizar um isqueiro ou uma chama maior, isso vai esquentar a bebida, aumentar a produção de vapor e fazer com que ele pegue fogo. Isso vale inclusive para bebidas com baixo teor alcóolico.
Poção de cura
Você também já deve ter ouvido que é saudável tomar um pequeno cálice de vinho diariamente ou que a cerveja pode trazer alguns benefícios para sua saúde, desde que consumida de forma moderada, é claro. Mas o que você não sabia é que o álcool é considerado medicinal em alguns locais da Europa e da América do Norte.
Conforme diz o “Livro de bolso de drogas úteis”, do Conselho Estadual de Licenciamento e Examinação Médica dos Estados Unidos, “pequenas doses [de álcool] produzem euforia, estimulam a respiração, dilatam moderadamente os vasos cutâneos e esplâncnicos e modificam a circulação”. A conclusão é a seguinte: “o álcool é empregado como um estimulante difusível, diurético, sudorífico e hipnótico”.
Mas o mesmo livro deixa bem claro uma recomendação importante: na maioria dos casos, o álcool é “capaz de causar mais danos do que benefícios”.
Corpo quente, mas gelado
É comum ouvir dizer que uma dose de algum destilado ajuda a proteger do frio. Quando você bebe cachaça, tequila ou conhaque, por exemplo, você se sente aquecido, mas saiba que isso não passa de uma ilusão corporal.
O negócio funciona mais ou menos assim: quando você sente frio, o sangue circula menos na superfície do corpo e mais na parte interna, assegurando o bom funcionamento dos órgãos vitais. Quando você bebe, o álcool faz com que os vasos sanguíneos superficiais se dilatem, fazendo com o sangue retorne até ali.
Porém, quando o líquido vermelho que garante a sua vida retorna aos órgãos centrais, ele está mais gelado e diminui a sua temperatura média. A consequência disso pode ser uma hipotermia com consequências fatais.
Bebidas espaciais
Esta talvez seja a mais bizarra de todas as curiosidades. Sabe-se que existem nuvens de álcool flutuando pelo espaço, algumas delas cobrindo distâncias de cerca de 460 bilhões de quilômetros. A maioria, entretanto, é composta por metanol, um álcool combustível e altamente tóxico.
Contudo, estima-se que exista bastante etanol espalhado pelo espaço sideral, algo como quatro septilhões de doses. O valor é inimaginável, mas é certo que se um dia você conseguir alcançar o espaço, não vai precisar fazer vaquinha com os amigos para comprar mais bebidas no final do churrasco.
Ninguém descobriu ao certo o porquê de tanta cachaça flutuante passeando pelo espaço, mas sabe-se que o álcool tem papel fundamental no nascimento de uma estrela — e não estamos falando de celebridades “impulsionadas” pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Fonte: Gizmodo
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