Até agora, bombas nucleares seriam a alternativa mais forte para evitarmos algo assim (Fonte da imagem: Reprodução/Got Geoint)
Armageddon, de 1998, se tornou um longa-metragem de sucesso na época do seu lançamento e tinha como base uma grande catástrofe (nada mais que o fim do mundo) e uma música marcante da banda Aerosmith — dificilmente alguém que já viu o filme ouve “Dont Want to Miss a Thing” e não se lembra de toda a história.
Resumidamente, no longa-metragem, um grupo de perfuradores de petróleo é enviado para um grande asteroide que está em rota de colisão com a Terra. A missão da equipe, liderada por Bruce Willis, é detonar dispositivos nucleares para que a ameaça seja destruída e nosso mundo fique a salvo.
Não seria dessa vez que você salvaria a Terra, Bruce (Fonte da imagem: Reprodução/Pearson Ferrier)
Apesar de ser uma história fictícia, para alguns a ideia de que um asteroide realmente possa ameaçar o planeta não é totalmente descartável. Assim, um grupo de estudantes da Universidade de Leicester resolveu fazer a seguinte pergunta baseada na solução encontrada em Armageddon: "Could Bruce Willis Save the World?" (algo como “Bruce Willis poderia salvar o mundo?”).
A resposta, infelizmente, é “não”. O estudo apontou que, para realizar a façanha apresentada no filme, o dispositivo deveria ser cerca de um bilhão de vezes mais forte do que a maior bomba já detonada na Terra — no caso, a bomba "Big Ivan”, da União Soviética, que possuía 50 megatons.
Como o estudo foi feito?
Para chegar à conclusão de que Bruce Willis não poderia salvar o mundo, os alunos desenvolveram uma fórmula para encontrar a quantidade total de energia cinética necessária em relação ao volume dos pedaços do asteroide, a densidade dessas peças, a velocidade do asteroide para a pré-detonação, a sua distância da Terra no momento da detonação, entre outros quesitos.
Assim, ao utilizarem os dados que aparecem no filme, eles descobriram que, enquanto a bomba “Big Ivan” produzia uma quantia de 418 mil terajoules, o asteroide requereria nada menos que 800 trilhões de terajoules para ser dividido ao meio — pelo jeito, se uma das possíveis suposições quanto ao fim do mundo em 2012 seria quanto a um asteroide atingir a Terra (o 4179 Toutatis vai passar perto de nós em dezembro), é melhor nos apressarmos.
Fonte: Network World
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