Ampliar (Fonte da imagem: Repodução/DiscoverMagazine)
O laboratório de Nicole King conseguiu fazer com que uma bactéria agrupasse um apanhado de células muito pequenas, de maneira a formar uma colônia. Mas o que isso pode contribuir com a humanidade? A bactéria de King pode permitir que os cientistas reconstruam um dos mais importantes eventos na história do homem: a transição dos seres unicelulares para os multicelulares.
De acordo com uma reportagem publicada no site Discover Magazine, as células em questão são os chamados “choanoflagellates”, em inglês. Os possíveis derivados diretos dos “coacervados” seriam a origem comum mais próxima entre todos os animais. Não se trata de descendência direta, mas, apesar disso, a novidade pode permitir que algumas pistas mais concretas possam ser evidenciadas sobre como foram nossos ancestrais, quando ainda unicelulares.
A solução que King encontrou para o comportamento solitário dos “choanoflagellates” foi uma molécula chamada de RIF-1, que é produzida por uma bactéria específica. Agora, a questão que intriga os cientistas é se as bactérias teriam exercido a mesma função ao auxiliar os ancestrais dos animais a se tornarem seres de múltiplas células.
A Dra. Rosie Alegado, condutora principal do novo estudo, acredita que os animais evoluíram a partir do mar, em consonância com as bactérias. As criaturas foram expostas à influência bacterial de maneira ativa ou passiva, o que teria possibilitado as mudanças. Porém, Alegado deixa muito claro que tudo isso ainda é um mistério que a ciência está tentando desvendar.
Fonte: DiscoverMagazine
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