Ampliar (Fonte da imagem: Repodução/dvice)
Desde o ano de 1896, quando as Olimpíadas se tornaram mais ou menos como são nos dias atuais, as provas de velocidade no atletismo são iniciadas com um tiro de pistola, alertando todos os competidores que eles já podem começar a se mover. No entanto, essa mesma pistola agora é considerada obsoleta e “lenta” demais para poder continuar exercendo a função.
As Olimpíadas de Londres apresentaram ao mundo uma nova maneira de dar a partida nas provas. Trata-se de um “bip eletrônico”, cujo som consegue transcender os 1.240 km/h (ou 340,29 m/s no ar) — que é a velocidade do tiro da pistola e o equivalente à velocidade do som no ar.
Mas qual o problema com a “falta de rapidez” do disparo? De acordo com o site The Atlantic, assim que o tiro é disparado da pistola, ele chega primeiro aos ouvidos dos competidores situados nas raias mais próximas ao local da arma. A diferença temporal entre o primeiro que ouve para o último é de apenas alguns milisegundos, mas em termos de Olimpíada isso pode significar a diferença entre a medalha de ouro e a de prata.
Então, a solução encontrada pelo Comitê Olímpico Internacional, em parceria com a Ômega — que é a empresa oficial das medidas de tempo do evento —, foi sinalizar a partida com um bip eletrônico emitido por uma caixa de som atrás de cada uma das raias. O gesto de levantar a “arma” antes do início ainda segue acontecendo, mas o aparato nas mãos do juíz não emite som algum.
Se isso vai mesmo mudar alguma coisa no resultado das provas, ainda não se tem certeza. Mas, pelo menos, as condições de prova agora estão mais igualitárias.
Fonte: The Atlantic
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