(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Considerando o que se sabe até agora, os maiores corpos que existem no universo são os buracos negros. E, de acordo com o site New Scientist, cientistas do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, e do Observatório Europeu do Sul, no Chile, calcularam qual seria a massa máxima de um desses monstros.
Os buracos negros se formam em regiões do espaço nas quais a matéria se tornou tão densa e comprimida pela sua própria gravidade que acabou implodindo para dentro de si mesma. Como não sabemos o que existe dentro deles — nem para onde eles nos levariam —, as leis da Física como as conhecemos simplesmente não podem ser aplicadas aos buracos negros.
Essa imensa quantidade de matéria, maciça e altamente compacta, cria um fortíssimo campo gravitacional, dando a essas regiões o poder de “devorar” qualquer coisa que passe por ali, inclusive a luz. É também essa força que mantém as estrelas e os planetas existentes nas galáxias ancorados, e se especula que os buracos negros poderiam ser passagens de matéria de um lugar para outro do universo ou, inclusive, para um universo paralelo.
Mas qual seria a massa máxima que um buraco negro poderia alcançar?
(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Segundo os cientistas, no centro de praticamente todas as grandes galáxias existe um buraco negro supergigante — e o maior deles, cuja massa já foi estimada, encontra-se na galáxia Messier 87, pesando o equivalente a 3 bilhões de sóis.
Entretanto, apesar de devorarem tudo o que passa perto deles, os pesquisadores acreditam que existe um limite máximo de massa que um buraco negro pode apresentar. Com base nas informações sobre os buracos negros galácticos existentes em cada estágio da expansão do universo, os cientistas concluíram que a distribuição de massa encontrada hoje só poderia ser explicada caso existisse um limite no volume que um buraco negro poderia alcançar.
Assim, segundo as estimativas, a maior massa que um desses "espaços" poderia chegar a ter seria 50 bilhões de vezes a massa do nosso Sol, ou seja, 100 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 000 quilos!
Embora o cálculo possivelmente apresente erros — afinal, os cientistas devem se basear quase que totalmente em dados teóricos —, o resultado seria o mesmo que dizer que, em vez de “supergigante”, um buraco negro é “megamonstruoso”.
Fontes: CfA, The Daily Galaxy e New Scientist
Categorias