Dióxido de silício (areia) (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
De acordo com uma notícia publicada pelo site Ars Technica, um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia desenvolveu um processo através do qual é possível cultivar proteínas em laboratório para serem utilizadas na criação de dióxido de silício e dióxido de titânio, materiais empregados para produzir chips de computadores ou células solares, respectivamente.
Segundo o estudo, os pesquisadores criaram células sintéticas com um minúsculo núcleo plástico envolto por uma membrana feita de óleo. Então, os cientistas introduziram o DNA de uma proteína capaz de produzir sílica, banhando essas células em uma solução composta por moléculas de silício ou titânio.
Os pesquisadores descobriram que, em alguns casos, as células sintéticas deram origem a um novo tipo de proteína, que pode ser utilizada para produzir lâminas feitas de fibras de sílica. Com isso, os cientistas esperam utilizar esta técnica para criar novos tipos de proteínas — e materiais —, inclusive com estruturas nunca vistas anteriormente, além de melhorar o desempenho desses organismos sintéticos na função como semicondutores.
Fontes: PNAS e Ars Technica
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