Priscila Kosaka, uma brasileira que trabalha no Instituto de Microeletrônica de Madrid, está desenvolvendo um nanossensor para detectar câncer antes de os sintomas surgirem e sem a necessidade de fazer biópsia.
Segundo ela, a tecnologia é muito mais eficaz do que os exames de sangue tradicionais, e a taxa de erro é de 2 em 10 mil testes. A avaliação é feita a partir de uma coleta de sangue e, quando o dispositivo entra em contato com o fluído que passou por um tumor maligno, os anticorpos ficam mais pesados, e as partículas mudam de cor.
A previsão é que o nanossensor chegue ao mercado em até 10 anos. Durante esse período, a pesquisadora pretende incluir melhorias para identificar o tipo de células cancerígenas presentes no exame, além de diminuir o custo para que ele possa ser amplamente adotado.
Entretanto, quando for comercializado, pode eliminar a necessidade de procedimentos invasivos, como biópsias. A ideia é incluir o teste nas avaliações médicas de rotina e facilitar o diagnóstico e o tratamento do tumor ainda em estágios iniciais.
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