Normalmente, o tratamento para eliminar ou reduzir a quantidade de células cangerígenas é agressivo e sem muita garantia de eficiência. Mas um método revolucionário, simples e mais saudável pode estar prestes a surgir: o NovoTTF, que ataca o gliobastoma, tumor mais comum de surgir no cérebro.
Essa terapia é extremamente não invasiva e regional e tem como alvo as células cancerígenas em divisão no cérebro, atacando sem danificar as células saudáveis. Ela cria campos elétricos alternativos em onda que danificam as células resultantes da divisão, que morrem. Ou seja, o tratamento não necessariamente faz o tumor diminuir ou sumir, mas impede o espalhamento.
Tudo o que o paciente precisa fazer é vestir uma espécie de gorro que contém os eletrodos e é ligado ao resto do equipamento. O único efeito colateral encontrado são pequenas coceiras e feridas por conta do contato entre a pele e os eletrodos — além da necessidade de utilizá-lo durante 18 horas por dia.
O método é aplicado em testes desde 2011 e, três anos depois, saíram os primeiros dados dos 457 pacientes que usaram o dispositivo: a média de meses em que o paciente permaneceu vivo foi de 9,6 meses, enquanto quem aposta na quimioterapia não resiste por mais de cinco meses. A companhia responsável continuará com os testes para tentar expandir o uso do NovoTTF.
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