Cirurgias que façam com que pacientes cegos ou com graus elevados de problemas oftalmológicos enxerguem normalmente são um sonho antigo da medicina – e a robótica pode ser a parceira perfeita para que ele finalmente seja realizado, mesmo que lentamente. A novidade da vez é um protótipo de olho biônico que pode começar a ser usado já no ano que vem.
Trata-se de um implante que, por enquanto, deve servir principalmente para quem sofre de retinite pigmentosa, uma anomalia genética que causa a perda gradual da visão e problemas na percepção das cores.
O funcionamento é um pouco complexo e começa fora do implante: uma câmera captura as imagens e as transmite para uma unidade de processamento externo, como um smartphone. A partir daí, um receptor transmite as imagens para a retina biônica, que se comunica com o cérebro para, enfim, formar a projeção em seu olho.
Projetado há dez anos pela Bionic Vision Australia, o chip neuroestimulante que controla todo o sistema é um dos mais complexos já desenvolvidos. Dentro da estrutura de menos de 4 mm, estão 98 eletrodos que estimulam a retina do paciente para que sua visão seja melhorada.
Fonte: Techworld
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