Quebra-cabeças: analgésicos que não precisam de receita (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
De acordo com a ciência, quem sente algum tipo de dor pode combatê-la de duas maneiras diferentes e praticamente inofensivas: tomar um placebo ― medicamento sem princípio ativo ― ou resolver um quebra-cabeça. A explicação se deve ao fato de que a expectativa de alívio causada pelo medicamento e a distração provocada pelo puzzle agem sobre a mesma região do cérebro humano, o córtex pré-frontal dorsolateral, responsável pelo controle das funções cognitivas de alto nível, como a memória e a atenção.
Mas recentemente, um estudo conduzido por pesquisadores das universidades de Columbia e Colorado Boulder contestou essa informação. Ao tratar pacientes com as duas técnicas simultaneamente (placebo e puzzle), eles perceberam que os efeitos foram mais intensos, sem que um método interferisse sobre o outro.
A descoberta, publicada no jornal Psychological Science, sugere que, diferentemente do que a ciência acreditava, esses dois “tratamentos” agem em mecanismos distintos do cérebro humano. Sendo assim, seria possível maximizar o alívio de dores sem o uso de drogas. Por isso, tenha um cubo de Rubik sempre por perto!
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