O médico brasileiro Gabriel Liguori tem uma meta de vida: hoje com 26 anos e bolsista de doutorado pela Fundação Estudar na Universidade de Groningen, ele quer ser o primeiro do Brasil — e talvez do mundo — a imprimir um coração bioartificial em 3D e efetuar um transplante com sucesso em um paciente.
“Traduzindo, meu objetivo é construir tecidos para serem utilizados durante a cirurgia cardíaca, como vasos e valvas, com as células-tronco do próprio paciente”, explica ao site Na Prática. Gabriel tem interesse especial pela promessa da impressão 3D em plástico e com biomaterial para criar uma estrutura de tecidos complexos ou órgãos inteiros.
A segunda fase do dourado do rapaz já envolve o teste das próteses e deve acontecer já no Brasil. Ele estima que ainda leve outros 15 anos até atingir seu objetivo, mas está otimista com o avanço tecnológico.
A carreira
Aos dois anos, ele mesmo passou por uma cirurgia para tratar uma cardiopatia congênita — e isso ajudou a despertar a paixão do rapaz pela Medicina, curso que fez na Universidade de São Paulo. Tempos depois, antes de se tornar bolsista da Fundação Estudar e começar o doutorado, Gabriel passou um período em Harvard fazendo um curso de prática de pesquisa clínica.
Ele também estagiou em Londres, onde analisou vários corações para ter uma base sólida na hora de colocar o plano em prática. Em 2015, foi para a Universidade de Groningen para pesquisar engenharia de tecidos e desenvolvimento de próteses cardiovasculares.
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