Não é novidade de que as máquinas vêm ocupando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, substituindo os humanos em diversas atividades por aí. Uma função, no entanto, parece resistir aos avanços da tecnologia: a de anestesista.
O Sedasys, um robô desenvolvido no início do ano passado pela Johnson & Johnson para exercer a função de anestesista automatizado em alguns procedimentos médicos, está sendo tirado do mercado pelo baixo número de vendas.
Em teoria, a máquina poderia administrar o sedativo propofol enquanto monitora os sinais vitais do paciente, tirando a necessidade da presença de um anestesista. Além disso, a operação com o Sedasys custa de US$ 150 a US$ 200, enquanto um profissional de carne e osso chega a custar US$ 2 mil.
Sedasys: na área de anestesia, os robôs não conseguiram prevalecer
A Sociedade Norte-Americana de Anestesistas prontamente se opôs à ideia, já que o processo não é tão simples assim e exige que a expertise humana seja aplicada em determinados momentos. Foi o suficiente para alimentar a resistência dos médicos contra o uso da máquina – ela só foi utilizada por pouco tempo em quatro hospitais norte-americanos e apenas em procedimentos mais simples, como endoscopias e colonoscopias.
Com um número tão baixo, a Johnson & Johnson resolveu que não é vantajoso manter a produção da máquina e optou por encerrar tudo de uma vez por todas – ou pelo menos em partes, já que a empresa resolveu se juntar à Verily, uma empresa da holding Alphabet, dona do Google, para o desenvolvimento de produtos voltados à automação médica.
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