(Fonte da imagem: Reprodução/YouTube (standupmaths))
O YouTube é a prova incontestável de que as pessoas gostam de ver dominós caírem. Mais do que isso, é a prova de que as pessoas adoram fazer extravagâncias com a modalidade. Lá já vimos uma homenagem megalomaníaca à Nintendo, a reprodução de uma obra de Van Gogh, virais com objetos diversos e até dezenas de milhares de iPhones sendo derrubados em uma reação em cadeia. Tudo em prol do espetáculo visual.
Entretanto, o que o matemático — e comediante de stand-up — Matt Parker apresenta desta vez é um pouco diferente: ele usa fileiras de dominó para explicar o funcionamento básico de um computador. Vamos entender, antes de tudo, como trabalha o mecanismo por trás da proposta de Parker.
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Como funciona
No primeiro vídeo abaixo (em inglês), ele explica que, criando uma sequência com peças de dominó enfileiradas e tendo duas “entradas” controláveis, pode-se decidir quais “informações” são transmitidas até que o processo chegue à “saída”.
A entrada 2, se ativada junto à 1, por exemplo, impedirá que parte de uma região definida de dominós caia. Várias outras demonstrações são exibidas a partir desse conceito básico e assim Parker mostra que esse é o supra-sumo da lógica por trás dos circuitos de um computador.
E a coisa só tende a ficar mais interessante com a demonstração que Parker fez em público há alguns dias em Manchester, Reino Unido. Ele convocou um time e construiu o que chamou de “o computador mais lento do mundo”. Nada menos que 10 mil dominós organizados sistematicamente para dar as respostas matemáticas solicitadas.
A experiência com 10 mil peças
No segundo vídeo, os exemplos mostram que, dependendo de como você escolhe começar a reação em cadeia, a versão maior é capaz de adicionar qualquer número binário de quatro dígitos e dar como retorno o resultado de uma soma binária de cinco dígitos.
O processo até sofre alguns “glitches” e pede um pouco de atenção extra para compreendermos seu funcionamento, mas provavelmente estamos diante de uma das explicações matemáticas sobre tecnologia da informação mais divertidas que existem por aí.
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