Eis que surge a primeira ameaça em 2017 para os usuários do MacOS, o sistema operacional da Apple que antes era chamado OS X. O malware, batizado de Fruitfly, foi encontrado recentemente pela companhia de segurança Malwarebytes e é capaz de espionar o usuário e enviar o conteúdo via comunicação remota.
Programa malicioso pode até mesmo ligar sua webcam e controlar todo o sistema remotamente
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A descoberta aconteceu casualmente quando um administrador de TI notou uma movimentação estranha no tráfego de dados. Ao vasculhar a rede, o grupo encontrou o software malicioso escrito com códigos já ultrapassados, utilizados no final dos anos 90, inicialmente em pesquisas de centros de computadores da área da biomedicina.
Mas o que ele faz?
Assim que invade a máquina, o programa começa a fazer screenshots das atividades da vítima e pode ativar a webcam na surdina. Os pesquisadores afirmam que é possível até mesmo controlar todo o sistema a partir dessa brecha.
O Fruitfly usa componentes de Linux bem anteriores ao OS X, com ferramentas para criação de imagens que datam de 1998. Os especialistas acreditam que ele é um derivado de outro malware e está circulando por aí desde 2014.
Mesmo que o sistema da Apple apresente menos incidências de ameaças que o Windows, é sempre bom deixá-lo atualizado e com um antivírus rodando
Até agora não há muitas incidências e o problema é fácil de resolver, com o próprio antivírus da Malwarebytes. Empresas populares como a Kaspersky, a McAfee, a Sophos e a Symantec já detectaram e incluíram a ameaça — identificada como SX.Backdoor.Quimitchin — em seus bancos de dados.
A Apple também criou uma atualização para barrar a o software indesejado. Então, fica a dica: ainda que o MacOS não registre tantas incidências de pragas virtuais quanto o Windows, é sempre bom deixá-lo em dia e com um bom aplicativo de segurança ativado.
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