Uma advogada britânica de 27 anos chamada Charlotte Proudman recorreu ao Twitter para reclamar de uma mensagem que recebeu no LinkedIn, a rede social criada especialmente para assuntos profissionais. Ela adicionou um colega de profissão como contato, e, quando ele a aceitou, enviou uma mensagem imprópria para a situação.
“Eu entendo que isso possa ser completamente politicamente incorreto, mas essa sua foto é deslumbrante!!! Você definitivamente venceu o prêmio de melhor foto do LinkedIn que eu já vi.” Alexander Carter-Silk termina com uma linha separada: “Sempre interessado em entender as habilidades das pessoas e como podemos trabalhar juntos”.
Proudman, que estava procurando aumentar sua rede de contatos de trabalho, se irritou com o comentário referente à sua aparência em um ambiente profissional e respondeu duramente.
“Acho sua mensagem bastante ofensiva. Estou no LinkedIn por motivos profissionais, não para ser abordada pela minha aparência física ou objetificada por homens sexistas. A erotização da aparência de uma mulher é uma forma de exercer poder sobre ela. Isso silencia os atributos profissionais dela enquanto sua aparência física se torna o assunto”.
Ela ainda termina dizendo que Carter-Silk deveria pensar duas vezes antes de enviar mensagens como essa para outras mulheres. Depois disso, tirou uma foto da sua tela e compartilhou a imagem no Twitter, onde outras mulheres se solidarizaram por conta do acontecido.
No Twitter
Como apurou a BCC, uma das suas seguidoras ainda comentou: “meu namorado recebe mensagens perguntando se ele se interessa por empregos em fundos de investimentos, eu recebo convites de homens para sair”.
Carter-Silk comentou em uma página exclusiva para advogados que "a maioria das pessoas coloca fotos pouco profissionais no Linked-In, e seu comentário tinha como objetivo apenas valorizar a qualidade profissional da apresentação dela no Linked-In, o que foi mal interpretado, infelizmente".
Essa era a foto de Proudman na rede social profissional.
Um porta-voz da firma de advogados a qual ele pertence disse: "nós estamos cientes dos comentários feitos por um membro da empresa em uma rede social particular. Pedimos desculpa pela ofensa e não temos mais nenhum comentário a fazer".
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