(Fonte da imagem: Wired)
O Tecmundo noticiou em julho um acordo feito pela Marinha dos Estados Unidos e as empresas BAE Systems e Boing sobre a produção de uma arma que combina metralhadora e raio laser. A novidade da vez é que ela foi aprovada – e até testada em combate.
Segundo o Wired, o alvo inicial da Mk-38 foi “de mentirinha”: a metralhadora de 25 mm combinada com um raio laser “protegeu” a baía de Choctawatchee, na Flórida, contra um falso ataque pirata.
Os corsários, no caso, são os modernos, que há alguns anos assombram os litorais da África e da Ásia com saques a navios petroleiros ou de suprimentos caros. Como as embarcações piratas precisam chegar muito próximo do alvo, a metralhadora híbrida seria a arma mais adequada para o combate, pois os criminosos seriam mirados com precisão.
O começo dos disparos da Mk-38 é igual ao de qualquer outra arma de fogo: o laser é utilizado para ajustar a mira da metralhadora nos alvos inimigos. Em seguida, vem a parte futurista: o feixe de luz utilizado é substituído por um raio de 10 killowatts de potência, capaz de perfurar o motor de um barco de pequeno porte em menos de um minuto.
Para essa simulação, foi utilizado como base um teste prévio (e real) de uma versão anterior da Mk-38, feito em abril contra um ataque pirata na costa do Djibuti. O laser foi empregado para queimar as embarcações, obrigando os criminosos a abandonarem o navio.
A arma, entretanto, ainda apresenta limitações: o laser não sai diretamente do navio, mas de uma plataforma terrestre da Marinha. Com o sucesso dos testes, devemos observar avanços no uso da arma mais rapidamente.
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