(Fonte da imagem: Centro Wellman de Fotomedicina)
Os cientistas Malte Gather e Seok Hyun Yun, do Centro Welmman de Fotomedicina, do Massachusetts General Hospital, desenvolveram um novo método capaz de criar lasers a partir de células de rins humanos. A novidade abre caminho para que, em um futuro próximo, seja possível realizar tratamentos e obter imagens médicas sem o uso de lasers externos.
O processo envolve a utilização de uma proteína emissora de luz retirada de águas-vivas, conhecida como proteína fluorescente verde (GFP), misturada por um processo de engenharia genética a células do rim humano. Quando são banhadas por uma luz azul, as células modificadas começam a emitir laser na cor verde.
Processo pioneiro
(Fonte da imagem: BBC)As células modificadas são colocadas uma a uma entre dois pequenos espelhos, com tamanho de somente 20 milionésimos de metro, que serve como ponto focal do laser emitido. Em seguida, é ligada uma luz azul que inicia o processo de emissão do laser, que em nenhum momento danifica os elementos envolvidos no processo.
Segundo os cientistas, quaisquer proteínas destruídas são reproduzidas de forma automática, o que abre caminho para o desenvolvimento de lasers capazes de regenerar a si próprios. A descoberta se destaca por ser a primeira vez em que um experimento do tipo foi realizado de forma bem sucedida, utilizando elementos orgânicos.
Os lasers disponíveis atualmente são todos construídos a partir de materiais sólidos cuidadosamente projetados, o que inclui desde aqueles usados na área médica quanto os presentes em leitores de supermercados, aparelhos de DVD e robôs em linhas de produção industrial.
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