Na semana passada rolou o Pebble Beach Concours d’Elegance, nos Estados Unidos. A tradicional feira acontece desde a década de 50 e serve para que montadoras e colecionadores mostrem carros que estão entre os modelos mais exclusivos e caros de toda a história dos automóveis – o que, você deve saber, não é pouco.
É por isso que não havia lugar melhor para que a Lamborghini mostrasse sua Centenario Roadster, a versão conversível da sua edição comemorativa dos 100 anos de Ferruccio Lamborghini, fundador da marca – e que, de quebra, é também o modelo mais potente já feito pela marca italiana.
Como é comum nesses casos, parece que quase todo hipercarro fica melhor quando arrancam o teto dele:
A Centenario Roadster , assim como sua versão com teto rígido, faz parte de uma safra de modelos extremamente exclusivos da marca e que inclui nomes como Veneno e Sesto Elemento. O motor continua o mesmo: um V12 aspirado de 6,5 litros que despeja 759 cavalos de potência para as quatro rodas, o suficiente para levar o touro conversível de Bolonha de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos.
A carroceria vem, por padrão, pintada com um prata fosco especial, batizado de Argento Centenario, mas os felizes consumidores podem escolher tranquilamente outra cor, inclusive podendo deixar o carro na sua forma mais “nua e crua”, com a fibra de carbono exposta.
Com exceção das alterações no teto, o restante do design permaneceu intocado em boa parte do veículo: a dianteira permanece agressiva e angulada, enquanto a traseira também continua com a lanterna em Y e as quatro saídas de escape centralizadas.
Como foi anunciado na revelação da Centenario comum, apenas 40 unidades serão produzidas, divididas igualmente entre as versões com teto rígido e roadster, o que significa que apenas 20 conversíveis estavam disponíveis. Sim, estavam: todas já foram vendidas, como é uma prática comum nesse mercado.
A parte engraçada – e que foi comentada também quando a Ferrari anunciou sua LaFerrari sem teto, batizada de “LaFerrari Aperta” – é que, quando você arranca uma parte de um carro, ele fica mais caro: enquanto a primeira Centenario saía por US$ 2 milhões (algo em torno de R$ 6,5 milhões), a Roadster custava 300 mil mais caro, com a etiqueta de US$ 2,3 milhões (aproximadamente R$ 7 milhões).
Se bem que, olhando com carinho para ela... É, dá para entender o motivo do aumento.
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