Pesquisadores da Universidade de Washington inventaram nesta semana uma nova forma de jogar ping-pong. O projeto de Paul Kulchenko e de Emo Todorov é um robô que faz malabares com uma ou duas bolinhas de ping-pong, por meio de controle ótico.
O equipamento trabalha com algoritmos de controle ótico que fazem com que a raquete siga a bola constantemente. As posições assumidas pela bolinha são processadas pelo robô a cada dez milésimos de segundo e o cálculo é feito em tempo real.
O equipamento trabalha com uma área de alcance cuja amplitude e altitude são de 36 e 30 cm, respectivamente. Entretanto, a altura pode ser adaptada aleatoriamente de 10 a 60 cm, se o sistema achar necessário. A raquete permanece reta o tempo todo, sem causar declives ou entortar a superfície.
Possíveis perturbações ao funcionamento do robô são lidadas de forma pacífica e graciosa. Por exemplo, se alguém segurar a raquete do robô, ele passa a se mexer suavemente para bater na bolinha, sem fazer movimentos bruscos.
Além de seguir o deslocamento detectado instantaneamente, o robô também pode trabalhar com duas bolas ao mesmo tempo. Ele troca de uma para duas a qualquer momento. Basta colocar uma bolinha extra e ele será capaz de calcular a posição das duas a fim de mantê-las no ar o máximo de tempo possível.