(Fonte da imagem: Reprodução/GamesIndustry)
O crescimento das vendas de smartphones e tablets não é segredo para ninguém: de 2011 para 2012 as suas exportações cresceram 146%, enquanto de 2012 para 2013 houve outro aumento de 117% (de 18.7 milhões para 40.6 milhões) – e olha que esses números são apenas para os tablets. Porém, como muitos vivenciam isso diariamente, esses aparelhos são muito usados como meio de jogar games mais casuais. Segundo a projeção da empresa analista Juniper Research, em 2017 serão 61,4 bilhões de jogos baixados (em 2012 foram 21 bilhões).
Além disso, a analista vai longe e ainda afirma o seguinte: com o uso de tecnologias de streaming de jogos, os smartphones deverão se tornar o principal aparelho pelo qual as pessoas vão jogar qualquer coisa, superando os consoles por serem capazes de transmitir games de igual qualidade graças a essas tecnologias e ao fato de os títulos já serem desenvolvidos como multiplataforma.
Isso não apenas já promete afetar como já atrapalhou as vendas do último ano do Nintendo 3DS: houve uma diminuição de 14% em relação à previsão inicial da empresa. Como os consoles portáteis têm restrições para acessar a internet, jogos “Freemium” são difíceis de funcionar. Considerando isso, basta ver os números: apenas em tablets, em 2012 foram gastos 301 milhões de dólares em jogos, sendo a previsão para 2016 um valor de 3 bilhões (6 bilhões para smartphones)!
(Fonte da imagem: Reprodução/GamesIndustry)
O império mobile
Esse modelo também deve prevalecer, segundo a Juniper: em 2017, apenas 7% dos games seriam pagos, sendo todo o restante sendo gratuito com microtransações (metade deles nos gêneros casual e social). Como o Android apresentou um crescimento de 60,7% e a Samsung sozinha conseguiu vender 70 milhões de smartphones, isso o torna uma plataforma muito atraente para desenvolvedores grandes e pequenos.
Apesar disso, como Apple cresceu apenas 6,6%, há rumores que ela possa lançar um modelo do iPhone de baixo custo para reagir. Por sua vez, o Windows Phone passou de zero para 3 milhões de tablets com Windows 8 exportados comparando os primeiros semestre de 2012 e 2013. As vendas dos Windows Phone estariam atravancadas pela distribuição limitada e por haver poucos app de destaque e qualidade. Porém, o seu crescimento é estável e contínuo, com a Microsoft investindo em mercado nos quais a população ainda não possui smartphones.
Depois de resolver o problema de para quais plataformas lançar os seus jogos, os desenvolvedores de jogos deverão se preocupar com a maneira como eles serão divulgados e como torná-los sucessos de download. O que é um grande desafio, considerando que há centenas de milhares de concorrentes nesse ramo. Por fim, basta dizer que a única certeza é que as mudanças drásticas de significativas continuarão a acontecer no mercado mobile.
Fonte: GamesIndustry
Via BJ
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