(Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Ocorreu no último sábado (19/01), em São Paulo capital, o 2º Fórum Nacional do Comércio de Games do Brasil. O evento foi organizado pela Associação Comercial, Industrial e Cultural de Games (Acigames) em conjunto com a Federação do Comércio de São Paulo (FECOMERCIOSP), e teve a participação de mais de 67 lojistas de diversos estados, representantes de ministérios públicos e convidados internacionais.
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Com o objetivo de debater sobre os rumos e paradigmas do mercado brasileiro de games, o encontro teve a curadoria de Moacyr Alves, criador do projeto Jogo Justo e defensor ativo da diminuição de taxas tributárias sobre os jogos eletrônicos. Além de conferir palestras sobre estratégias de venda para varejistas, os presentes puderam assistir e participar de importantes debates sobre possíveis formas de incentivar o desenvolvimento de jogos em território brasileiro.
Pirataria, juros e irregularização no varejo: principais obstáculos do mercado nacional
A primeira e uma das principais palestras foi o “Debate da indústria”. Embora o programado fosse contar com a presença das principais potências industriais dos video games, Pedro Caramuru e Leandro Venditti (representantes da Sony no Brasil) cancelaram a suas participações no dia anterior ao evento. A Nintendo nem ao menos chegou a delegar algum representante no país, e recusou a presença duas semanas antes do fato.
Sendo assim, o que viria a ser um debate se transformou em uma palestra regida por Guilherme Camargo, diretor de marketing para o Xbox 360 no Brasil. Durante os 60 minutos em que dominou o microfone, o executivo abordou as principais dificuldades para impulsionar e melhorar o comércio de games em território brasileiro.
Guilherme debate sobre problemas no mercado de games brasileiro (Fonte da imagem: Reprodução/Meiobit)
“Os principais obstáculos para o mercado nacional são os mesmos desde muito tempo atrás: as taxas tributárias, a pirataria e a quebra dos paradigmas”, afirma Guilherme. Conforme ele, é preciso incentivar os jogadores a adquirir seus jogos em distribuidoras oficiais, algo que leva muitos benefícios ao consumidor, como maior segurança e garantia.
Contudo, para isto acontecer, é essencial que haja uma maior regularização nos preços dos varejistas, evitando “concorrências desleais”. E, claro, para tudo isso acontecer, as taxas tributárias devem cair e permitir o comércio por preços mais acessíveis.
Conselhos e dicas para lojistas e empreendedores
Outras atividades incluíram um discurso didático com o consultor Carlos Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira de Consultores Empresariais (Abracem), que ensinou aos presentes algumas estratégias importantes para comercializar games; e uma palestra com Fábio Azevedo, consultor da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (SEBRAE-SP).
Palestra da Abracem deu dicas aos lojistas presentes (Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki Jogos)
Fábio destacou a importância da organização de uma loja para um correto atendimento ao consumidor de jogos eletrônicos, debatendo sobre estrutura das fachadas, vitrines e dando dicas sobre técnicas de visual merchandising.
Ao final do evento, um workshop fechado para lojistas incentivou a produção de um documento oficial comentando sobre os problemas e soluções do comércio de games brasileiro, que será apresentado ao governo o mais rápido possível.
Via BJ
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