Lucy Prebble, escritora dos livros "Enron" e "Secret Diary of a Call Girl", acredita que os jogos de computador são uma forma de arte e, sobretudo, mais envolventes e criativos que livros ou mesmo filmes.
Em publicação para o Observer, ela disse que crianças não deveriam nunca ser desencorajadas a jogar, como acontece em muitos periódicos que estereotipam como violentos e sedentários os jovens que gastam muito tempo em frente à televisão e ao computador. “(Nos jogos) você tem que fazer escolhas e, frequentemente, pode criar um mundo para si mesmo. E, talvez, mais crucial ainda, está no controle.”
Saia da TV e vá ler um livro (e jogar também!)
Por influência de seu pai, profissional da área de Tecnologia da Informação, ela comentou que seus irmãos adquiriram conhecimentos em programação desde jovens, e por isso os jogos de computador se tornaram uma atividade para toda a família.
Desde então, ela começou a comparar jogos com o ato de escrever, constatando que eles são muito mais parecidos e ativos do que atividades como leitura ou visualização — consideradas como passivas por pesquisadores.
Prebble explica ainda que as percepções negativas de jogos vêm da “classe média que tem medo que seus filhos fiquem obesos”, porém os pais não imaginam os benefícios criativos. “Jogar um jogo com alguém é uma atividade prolongada e ativa”, acrescenta a escritora, pois envolve a solução de problemas e compartilhamento de ideias que os livros e filmes muitas vezes não despertam sozinhos.
Via BJ
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