Para o criador de Final Fantasy, Hironobu Sakaguchi, gráficos bonitos e em alta definição são supervalorizados na indústria atual. Segundo ele, enquanto tal qualidade é essencial no mercado de TV e filmes, os criadores de jogos não deveriam focar seus esforços apenas neste quesito.
Sakaguchi conta, em uma nova edição do programa Iwata Asks, que trabalhar com o Nintendo Wii em The Last Story foi uma libertação, que permitiu que os gráficos fossem colocados em segundo plano, atrás da história e da jogabilidade. Isso, porém, não deve ser entendido como uma constatação de que os visuais do game são ruins. Pelo contrário, o criador afirma que o game é capaz de competir com muitos grandes jogos da atualidade.
Para o designer, uma das principais inovações de The Last Story é o sistema de “fast-forward”, que permite ao jogador avançar cenas de corte ou conversas com NPCs sem necessariamente cortá-las. Para Sakaguchi, isso impede que o ritmo do game seja interrompido por uma tela preta e permite que a trama do game ainda seja acompanhada, mesmo que de forma superficial.
Uma preocupação menor com o gráfico também permitiu que a equipe de desenvolvimento investisse mais em detalhes, que estão espalhados por toda a cidade que serve de cenário para The Last Story. Tal cuidado pode ser percebido na interação entre NPCs e o protagonista, bem como na forma como os cidadãos reagem aos estímulos externos.
The Last Story já está disponível no Japão e chega à Europa em 23 de fevereiro. Caso o lançamento seja bem sucedido, uma edição americana também deve ser lançada.
Via BJ
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