(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
A Razer é conhecida por inovar, afinal, ela não tem medo de testar coisas diferentes. Em 2011, o notebook Switchblade foi uma das grandes atrações da CES e arrebatou vários prêmios.
Desta vez, o Projeto Fiona quer trazer os jogos de PC mais badalados para o formato tablet. A questão é: faz sentido? O que testamos hoje nada mais foi que um protótipo, pois a Razer quer comercializá-lo somente em 2013, com Windows 8.
O modelo, que estava para teste no estande da Intel, pretende trabalhar com a terceira geração de processadores Core (Ivy Bridge), possui SSD, force feedback para vibrar, acelerômetro e tela touchscreen de 10,1 polegadas na resolução 1280x800 pixels.
Touchscreen ainda inútil
Relativamente leve, segurá-lo não chega a ser desconfortável, mas é estranho manter o braço erguido, com dois controles que lembram o PlayStation Move, enquanto você tem uma tela sensível ao toque à disposição. O mais complicado são os quatro botões abaixo do analógico: parece que ficamos perdidos sobre onde colocar o dedão à primeira vista. É na tela, é na traseira do controle, é nos botões?
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Na tela inicial do tablet, temos um menu com jogos, navegador e a opção de alterar a função dos botões a seu bel-prazer. Confesso, a sensação de ter um computador gamer poderoso na palma da mão é tentadora, já que deve ultrapassar facilmente os limites do PS Vita.
Contudo, até que ponto estamos dispostos a carregar um “trambolho” desses em nossas mochilas? Por rodar jogos pesados, ele esquenta rapidinho (a Razer não comentou sobre a placa gráfica). Sem falar na bateria, que ainda não possui muitas informações. Porém, pelo histórico dos dispositivos gamers, ela deve durar poucas horas.
Torcemos pelo sucesso da Razer nesta empreitada, que almeja comercializar o produto abaixo da casa dos mil dólares; no entanto, mais testes e modificações são necessários para nos convencermos de que ele tem tudo para dar certo.
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