O Zeusmos foi desenvolvido por um menino de 15 anos. (Fonte da imagem: Sinful iPhone)
Nem bem a poeira do fechar das portas do Installous (aplicativo de jailbreak para aparelhos iOS) baixou, logo duas ferramentas vieram à tona e inauguraram um novo capítulo da novela protagonizada pela Maçã: agora é possível acessar em todas as versões dos iPhones e iPads os softwares Zeusmos e Kuaiyong, que prometem desbloquear quaisquer aplicativos sem fazer uso do jailbreak.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Na prática, aparentemente pouca coisa muda: depois de instalar o popular Zeusmos ou o Kuaiyong, basta baixar a esmo os aplicativos piratas sem passar pela App Store (e atenção: é possível baixar o programa apenas por meio do navegador Safari — que provavelmente apresenta alguma falha de segurança).
Não é pirataria. É apenas um teste
De acordo com o portal The Next Web, o desenvolvedor do Zeusmos tem apenas 15 anos. A justificativa dele para a criação do aplicativo é simples: “É apenas uma forma de experimentar antes de realmente comprar.” E ironicamente o Zeusmos é de “graça” apenas para quem já possui o jailbreak — se alguém quiser adquirir o software “original”, é preciso que uma taxa anual seja paga.
O que eles fazem?
Além de obviamente permitir o funcionamento de aplicativos pirateados em aparelhos iOS, o Zeusmos possibilita que todos os recursos baixados ilegalmente sejam compartilhados com outros usuários da ferramenta via email ou Twitter. Para que esse aplicativo possa ser acessado, é preciso pagar uma taxa anual de U$$ 15 (cerca de 30 reais) – por usar a plataforma UDID Registrations, o aplicativo exige certa manutenção...
"Não é pirataria. É um tipo de teste antes da compra..." (Fonte da imagem: iMaisstore)
A ferramenta chinesa Kuaiyong desempenha basicamente as mesmas funções. Mas, ao contrário do Zeusmos, não exige pagamento algum.
É importante deixar claro que o uso do Zeusmos ou do Kuaiyong pode trazer riscos ao aparelho. Até o fechamento desta matéria, o site oficial do Zeusmos encontrava-se fora do ar em decorrência da quantidade de acessos; o portal Kuaiyong, todavia, está em atividade plena (mas todo em chinês).
Fontes