(Fonte da imagem: Reprodução/CNET)
O mais legal da tecnologia é quando histórias mirabolantes – dignas de um livro de Sidney Sheldon – surgem. A mais recente é sobre um iPhone 4 que, após uma aventureira remada de um australiano usando caiaque, caiu no mar e lá ficou por 82 dias. Quando o smartphone foi resgatado e retornou à superfície, final feliz: o aparelho estava funcionando!
O autor da empreitada, o australiano Dave McGregor, havia amarrado o seu iPhone 4 ao caiaque que iria utilizar para uma longa remada em águas agressivas. Para segurança extra, o remador protegeu o seu aparelho com um case reforçado, de material áspero, enquanto gravava suas aventuras no mar. Mas parece que o nó não foi de marinheiro, pois o smartphone da Apple caiu no mar – só que a capinha salvou a vida dele.
É natural que muitos outros dispositivos possivelmente não sobreviveriam a esse mergulho, ainda mais pelo período de quase três meses. O aparelho de McGregor, no entanto, foi salvo graças a um case à prova d’água da Optrix. O remador até resguardou esperanças por algumas semanas, mas acabou desistindo e jogou fora todos os acessórios. Só que a esperança é a última que morre, não é mesmo?
Eis que o desfecho da história foi digno de um filme hollywoodiano, com final feliz e tudo. Um residente local que regularmente frequenta os mares da região australiana encontrou o aparelho durante uma dessas andanças. “O cara que encontrou o iPhone carregou o aparelho, ligou e fez uma ligação para o meu pai. Fiquei em choque!”, revelou McGregor em entrevista ao site CNET.
Gravando a vida das profundezas do mar
Conforme mencionado, o remador estava utilizando o iPhone para gravar sua remada. O mais interessante da história é que, até mesmo quando o aparelho ficou submerso, a gravação continuou rolando até a bateria acabar, registrando quase duas horas de vídeo da vida marinha. “Há um material muito legal gravado no telefone quando ele repousou no fundo do mar, e depois disso ficou tudo escuro porque o aparelho foi coberto por muita areia logo que chegou lá”, contou o australiano, que rapidamente descartou o aparelho provisório que utilizava para voltar a usar o querido iPhone 4. O smartphone, agora, deve ter um valor sentimental inigualável.
Convém ressaltar que McGregor não saiu por aí falando flores e vendendo a eficácia do produto da Optrix, mas, naturalmente, a empresa não perdeu tempo e agora utiliza a história do remador em diversas promoções e divulgações ilustrativas. Outros produtos de tecnologia que usam cases também entraram na onda.
É sempre interessante – e curioso, é claro – constatar histórias assim na vida real, ainda mais num mundo em que tudo é tão descartável e quebra facilmente. A saga de McGregor é um caso à parte. Ele disse que está ainda mais determinado em levar seu iPhone 4 toda vez que fizer remada. "Tenho todas as convicções, depois dessa experiência, de que meu smartphone não ficará molhado. Só preciso me agarrar a ele”, completou.
Fontes
Categorias