Algumas pessoas estão dispostas a fazer todo o tipo de maluquice para conseguir colocar as mãos no que querem comprar. Outras estão dispostas a praticamente qualquer coisa, independente do quão estúpido ou perigoso seja, para conseguir algo que desejam. Uma dupla de chineses, identificados como Wu e Huang, certamente se encaixa no segundo caso.
De acordo com o site China Daily, ambos queriam muito – mas muito mesmo – ter um recém-anunciado iPhone 6S. Mas como fazê-lo se ambos não contavam com dinheiro suficiente para comprar um? Simples: basta cada um vender um de seus próprios rins no mercado-negro; afinal, ter o novo smartphone da Apple é muito mais importante do que continuar com dois dos principais órgãos de nosso corpo.
Para alcançar tal objetivo, os dois buscaram – e encontraram – um agente ilegal na internet. Este teria orientado os dois a irem até um hospital em Nanjing para passar por uma bateria de exames, para analisar se seus órgãos estavam saudáveis. O agente que havia combinado de encontrá-los no local no dia 12 de setembro, no entanto, não apareceu.
Felizmente, o caso dos dois não teve um final ruim como poderia. No lugar de colocar a vida em risco para ter um smartphone, Wu acabou desistindo do plano; Huang, porém, não quis ouví-lo, obrigando Wu a ligar para a polícia, denunciando seu amigo. Huang fugiu e está desaparecido desde então.
A história se repete
Achou a ideia dos dois maluca (para não dizer completamente estúpida)? Pois saiba que eles não são os primeiros a fazerem isso. Há alguns anos, por exemplo, comentamos sobre outro chinês que realmente conseguiu vender seu rim no mercado-negro para comprar um iPad 2 (o que foi um péssimo negócio, diga-se de passagem, já que ele abriu mão do órgão por aproximadamente três mil dólares, quando ele chegaria a valer quase 100 vezes mais).
Brincadeiras à parte, o fato é que casos de pessoas tentando vender seus próprios órgãos através da internet, seja para comprar um eletrônico ou para conseguir ajudar um ente querido, estão se tornando surpreendentemente comuns. E não há como negar que isso é bastante preocupante.
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