Responsável pela produção de vídeos sobre as filas de espera para levar os primeiros iPhones para casa em outras edições, Casey Neistat lançou neste sábado (20) o documentário de curta duração sobre o iPhone 6. Ele ficou cerca de 24 horas percorrendo ruas de Nova York, observando a movimentação e conversando com futuros compradores. Porém, desta vez a notícia não é boa: o que antes era um momento de festa (ou desespero, se você for o rapaz australiano que derrubou o produto), virou um esquema de contrabando e trabalho sob péssimas condições.
O motivo é que muitas das pessoas da fila — alguns nos primeiros lugares — são chineses que, quietos e nada ansiosos pelo aparelho, estariam lá por um único motivo. Segundo Casey, que teve ajuda de um colega que fala mandarim, essas pessoas são "ligadas à máfia chinesa" e foram contratadas para adquirir o celular nos Estados Unidos, levar à China (onde o aparelho ainda não é comercializado) e revender a preços absurdamente superfaturados.
Mesmo dormindo em sacos de lixo, visivelmente entediados e sofrendo por passarem até dois dias na fila, ninguém admitiu que estava comprando o iPhone para revender na terra natal, mas as transações feitas somente em dinheiro, a falta de entusiasmo e a compra de dois aparelhos (máximo por pessoa) são atitudes bastante suspeitas.
O rapaz ainda seguiu alguns dos compradores e notou que eles entregam os produtos para intermediários e recebem um pagamento. Por outro lado, ele mostra o abuso policial das autoridades que vão demarcar o local: uma mulher chega a ser algemada e presa por motivos não identificados.
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