As primeiras previsões de mercado para o iPad Pro especulavam que o novo tablet da Apple venderia cerca de 3 milhões de unidades nos seus três primeiros meses de lançamento. Aparentemente, isso foi uma estimativa otimista demais, uma vez que de acordo com um novo relatório de vendas divulgado pela firma chinesa de análises de mercado TalkingData, o aparelho vendeu apenas 49 mil unidades no tão alardeado mercado da China.
O artigo afirma que os altos preços do iPad Pro, assim como a escassez na disponibilidade tanto do tablet quanto de seus principais acessórios (a stylus Apple Pencil e o teclado Smart Keyboard) são fatores importantes nessa questão. No entanto, mesmo alguns entusiastas que já colocaram as mãos no gadget não estão completamente satisfeito com ele, por ser grande e pesado demais, por existir poucos apps que realmente fazem uso do espaço de tela extra ou por possuir um SO móvel em vez de um sistema operacional completo, a exemplo do Surface Pro 4.
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Walt Mossberg, jornalista do site The Verge, afirmou em um artigo que o novo dispositivo da Apple dificilmente será um substituto à altura dos notebooks e PCs, como a empresa vem alardeando. Para ele, um usuário e fã de outras versões do iPad, o teclado Apple Smart Keyboard também não possui absolutamente nada de impressionante.
“Para quem ainda depende de laptops e desktops, o iPad Pro simplesmente não parece ser uma máquina séria para trabalhar. Nós precisamos de nossos atalhos de teclado, de nossos mouses e dos programas que funcionam exatamente da forma que queremos. Precisamos de nossos acessórios. Uma interface que funciona primeiramente a partir de toque apenas não parece algo correto, e o iPad Pro não consegue sobrepor os fluxos de trabalho e as ferramentas que já utilizamos”, afirma David Pierce, do Wired.
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