A Decker Yeadon, uma empresa de design de Nova York, apareceu com uma inovação: uma maneira de tornar uma folha de papel comum em um material capaz de conduzir eletricidade, através de uma espécie de nanquim composto por nanopartículas.
A NanoINK, como vem sido chamada a “tinta”, funciona também com tecido à base de algodão e é feita de nanotubos de carbono, água desmineralizada (também conhecida como desionizada) e um agente de atividade superfical (um surfactante) que ajuda os nanotubos a se dispersarem na água. Cada nanotubo tem 1,5 nanômetros de diâmetro, sendo menor que uma molécula de DNA.
Ao aplicar a tinta em um pedaço de papel, aquela região passa a ter propriedades elétricas. No vídeo divulgado, é possível ver os pesquisadores testando a condutividade da “pintura” com um multímetro. Depois, um pedaço de papel pintado com a solução conduz a eletricidade de pilhas para acender uma lâmpada de LED.
A invenção poderá ser utilizada em diversos ramos, como na arquitetura e, é claro, em equipamentos eletrônicos.
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