Polêmica: mais estudos dizem que a internet está gerando crianças infelizes

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Pesquisadores voltam a afirmar que a internet e as redes sociais estão gerando crianças cada vez mais infelizes. Como já foi relatado em outros momentos, problemas de autoestima estão sendo cada vez mais frequentes entre crianças e adolescentes de até 19 anos — sendo que isso estaria diretamente relacionado ao crescimento do acesso às redes.

A agência de aconselhamento juvenil ChildLine emitiu um comunicado dizendo que já foi procurada mais de 35 mil vezes por jovens que estariam sofrendo por não conseguir encontrar caminhos para que pudessem se sentir felizes. Como relatado pelo The Next Web, está cada vez maior o número de casos de jovens sofrendo com solidão, falta de autoestima e infelicidade.

De acordo com a ChildLine, esses problemas têm emergido com uma relação direta com "cyber-bullying, acesso às mídias sociais e desejo de copiar celebridades". Neste último caso, também se incluem as "web-celebridades", que são vistas pelos jovens como "pessoas perfeitas e que possuem vidas perfeitas". A falha nessa cópia causaria frustração e tristeza.

Questão de saúde

Além dos problemas já citados, existe a suspeita também de que a tristeza excessiva causada pelos sentimentos de frustração possa levar a situações ainda piores. Entre os possíveis riscos, são citadas até mesmo doenças mentais de níveis mais baixos. Como sempre: o grande vilão é a comparação que os jovens fazem com pessoas que parecem ter vidas melhores.

Vale dizer que a agência afirma que este fenômeno de "tristeza generalizada" é recente. Nos 30 anos em que atua no Reino Unido, os principais problemas vistos ao longo do tempo eram relacionados a distúrbios alimentares e automutilação, mas com frequências menores.

É importante colocar limites

Nos últimos meses, surgiram muitos jovens anunciando como as redes sociais poderiam prejudicar suas vidas. Pela primeira vez, pessoas que já estiveram no "topo da cadeia da internet" mostraram que também são vítimas desse processo de depreciação generalizada. Isso levou muitos pais a pensarem se deixar a internet educar os jovens é mesmo uma boa ideia.

Algum tempo atrás, surgiram também estudos que diziam que era melhor não permitir o uso de eletrônicos antes dos 12 anos de idade. Será que estes limites e essas novas informações podem fazer com que o processo de entristecimento dos jovens seja revertido?

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