Muita gente que hoje em dia não sabe como seria a vida sem uma conexão WiFi, cabo, 3G ou 4G de velocidade. Para 2,1 milhões de moradores dos Estados Unidos, entretanto, isso não é um problema: essa parcela da população norte-americana ainda é assinante dos serviços de conexão discada (dial-up) promovida pela AOL (America Online).
A AOL liberou o relatório financeiro do último trimestre da companhia e, entre números de ganhos e perdas, há o dado chocante sobre a conexão discada — aquela que fazia um barulho bizarro para ligar, que exibia sites em velocidades angustiantes e custava mais caro em horários normais. Ah, e você também não podia utilizar a linha telefônica enquanto navegava.
O preço médio atual da assinatura discada é de US$ 20 (cerca de R$ 60). Nos velhos tempos, a velocidade chegava a "incríveis" 56 Kbps, algo inimaginável na atualidade, em que a banda larga nos Estados Unidos tem média de 11,4 Mbps.
A AOL alega que esse grupo de usuários inclui pessoas que ganharam desconto quando ameaçaram deixar o plano, assinantes que são livres da mensalidade e até usuários em versão gratuita para testes — sim, o bom e velho "Free Trial" pelo CD. De acordo com um estudo realizado por uma firma de pesquisa em 2009, os usuários remanescentes são pessoas que ou não possuem recursos para migrar para a banda larga, não têm cobertura na área em que residem ou simplesmente não se importam em sair da discada.
O número está cada vez menor: em 2012, ainda eram 3 milhões de assinantes da AOL nos Estados Unidos. A evolução é lenta, mas acontece.
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