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No último dia 23 de abril, Rachel Bryk, de 23 anos, cometeu suicídio ao pular da Ponte George Washington, que liga Manhattan a Nova Jersey. As razões para isso foram provavelmente várias, mas um dos principais fatores foi Bryk ter recebido vários comentários em sua conta do Ask.fm (onde usuários anônimos fazem perguntas) incentivando-a a se matar exatamente da forma que acabou acontecendo.
Apesar de os meses de bullying na internet certamente terem sido relevantes para a escolha de Rachel, existem outros fatores que contribuíram para o seu fim prematuro. Além de ter depressão, ela também sofria com fortes dores constantes devido aos problemas de saúde artrite reumatoide (inflamação progressiva que causa deformação e imobilidade nas juntas) e também fibromialgia (problema crônico que gera dores músculo-esqueléticas generalizadas).
O lado desenvolvedora
Rachel Bryk ficou conhecida pelo seu trabalho na área de emuladores da Nintendo, nos últimos dois anos. Segundo relatos, embora não tivesse confiança para mandar contribuições no início, a desenvolvedora transgênero logo começou a encabeçar partes do trabalho que nenhum outro colaborador do projeto queria fazer. Graças a ela, o TAS (speedrun auxiliado por ferramentas) com Wii Remote se tornou estável e uma ferramenta confiável, sendo ela a responsável por muitos dos seus updates nos últimos anos.
Então, quem usa o emulador Dolphin para GameCube ou Wii no PC, tem que agradecer a Bryk por conseguir visualizar jogos como Super Mario Galaxy em alta definição na tela do computador. Outras melhorias mais gerais proporcionadas ao emulador por conta das horas de trabalho gratuito de Rachel incluem savestates, netplay, a interface de usuário, as configurações, entre vários outros elementos.
Via BJ
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