Se a internet por banda larga no Brasil ainda é cara e tem alcance limitado, acredite: os tempos já foram piores. Hoje em dia, há planos e assinaturas palpáveis aos nossos bolsos (ainda que não estejamos no patamar ideal), com ressalvas no alcance, é claro, que ainda deixa de atingir muitas regiões. O fato é que o Brasil registrou 23,11 milhões de assinantes de banda larga fixa em maio, de acordo com um relatório recém-divulgado pela Anatel.
O país fechou o referido mês com cerca de 35,39% dos domicílios tendo o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). Veja que números expressivos existiram na densidade de acessos (acessos por 100 domicílios):
- Total do Brasil: 35,39
- Região ao norte do país: 13,97
- Rondônia: 17,45
- Acre: 19,23
- Amazonas: 17,37
- Roraima: 21,07
- Pará: 10,84
- Amapá: 9,03
- Tocantins: 17,71
- Região Nordeste: 15,73
- Maranhão: 8,50
- Piauí: 12,75
- Ceará: 18,87
- Rio Grande do Norte: 20,95
- Paraíba: 17,43
- Pernambuco: 16,60
- Alagoas: 14,63
- Sergipe: 18,05
- Bahia: 15,65
- Região ao sudeste do país: 49,31
- Minas Gerais: 32,30
- Espírito Santo: 33,29
- Rio de Janeiro: 45,84
- São Paulo: 60,02
- Região Sul: 40,08
- Paraná: 44,12
- Santa Catarina: 41,81
- Rio Grande do Sul: 37,33
- Região centro-oeste: 35,42
- Mato Grosso do Sul: 30,84
- Mato Grosso: 26,62
- Goiás: 30,85
- Distrito Federal: 64,10
Utilização de tecnologias que a banda larga faz
A banda larga fixa é prestada com a utilização de diferentes tecnologias. Além do tradicional cabo Ethernet e da fibra ótica, existem métodos distintos de levar conexão de internet às pessoas:
- Por meios físicos confinados: Asynchronous Transfer Mode (ATM), Cable Modem, Ethernet, Fibra, Frame Relay, acesso híbrido – fibra e cabo coaxial (HFC), xDSL e Power Line Communication (PLC);
- Por satélite: satélite e serviço de distribuição de sinais de televisão e de áudio por Assinatura Via Satélite (DTH);
- Por ondas de rádio terrestres: espectro radioelétrico em micro-ondas (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal, ou MMDS), Fixed Wireless Access (FWA), Long Term Evolution (LTE), Spread Spectrum e Wimax.
O Cable Modem e o xDSL continuam sendo os recordistas na utilização. No mês de maio, a quantidade de acessos à internet por Cable Modem, por exemplo, foi de 6.975.213, contra 13.378.956 por xDSL. A fibra ótica está em curva ascendente também: em janeiro, foram 699.455 acessos por meio da tecnologia. Em maio, a quantidade subiu para 767.866, um aumento substancial num período de poucos meses, e isso em escala nacional.
Grupos econômicos dos principais serviços: Vivo, NET, Claro, GVT etc.
Os grupos econômicos são compostos por operadoras que atuam em diversas áreas com várias tecnologias. A distribuição da base de assinantes do Brasil mostra que a concorrência continua sendo um fator crucial para que existam melhores ofertas no mercado, uma vez que uma marca “empurra” a outra a oferecer melhores serviços a preços menores.
Praticamente todos os serviços tiveram aumento no número de assinantes de janeiro até maio. Confira os números do quinto mês do ano:
- Telmex (Claro/Embratel/NET): 6.987.593
- Oi: 6.587.530
- Telefônica/Vivo: 4.364.377
- Vivendi (GVT): 2.727.644
- Outros: 1.683.882
- Algar (CTBC Telecom): 403.353
- Prefeitura de Londrina/Copel: 131.825
- Telecom Italia (TIM): 105.710
- Cabo: 75.255
- BT: 31.556
- Big Brasil: 17.667
Convém ressaltar que os relatórios publicados refletem os dados disponíveis em 27 de junho de 2014 e podem sofrer alterações. Para quaisquer informações adicionais, consulte o site da Anatel clicando aqui.
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