Fim da escala 6x1: entenda o assunto que viralizou nas redes e que está recebendo apoio popular

2 min de leitura
Imagem de: Fim da escala 6x1: entenda o assunto que viralizou nas redes e que está recebendo apoio popular

Nos últimos dias, repercutiu nas redes sociais uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pede o fim da escala 6x1 de trabalho, com apenas um dia de folga na semana ao funcionário. A proposta foi apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

O debate sobre a proposta levou o assunto aos trending topics do X (antigo Twitter), com várias pessoas apoiando o projeto ou compartilhando depoimentos sobre a rotina de trabalho sem os dois dias padrão de descanso.

"Quando eu trabalhava em escala 6x1, uma vez por semana eu fazia alguma dessas coisas. Eu pensava 'Na folga dessa semana vou descansar, na próxima vou limpar a casa, na próxima ver minha família, na próxima encontrar algum amigo'. Isso não é vida", escreveu um usuário.

Até o momento, a hashtag "Fim da escala 6x1" tem mais de 250 mil menções na rede.

A repercussão nas redes sociais surtiu efeito. Isso porque a petição online em defesa da proposta já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas.

Entenda o projeto que pede fim à escala 6x1

O texto da proposta foi apresentado pela deputada Érica Hilton e formulado pelo movimento social Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador Rick Azevedo (PSOL).

A PEC pretende mudar o trecho da Constituição que limita a carga de trabalho a oito horas diárias e 44 horas semanais, além de alterar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que atualmente estabelece o período mínimo de um dia de descanso para o trabalhador.

Com o projeto, outras alternativas também seriam adicionadas, incluindo a escala 4x3, que possibilitaria a jornada de trabalho de quatro dias.

Nas redes sociais, Érica Hilton afirma que a escala 6x1 é desumana. "Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor."

Para o projeto chegar ao Senado e à Câmara, serão necessárias ao menos 171 assinaturas de parlamentares. Até o momento, a medida recebeu quase 100, segundo o PSOL.

Fontes

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.