Cúpula não chegou a um acordo com todos os representantes. (Fonte da imagem: Reprodução/Correio do Estado)
Em uma conferência da ONU na última quinta-feirta (13), em Dubai, o acordo que deveria regulamentar mundialmente a internet acabou por levar um duro golpe. Alguns países de grande relevância econômica se recusaram a assinar o acordo por considerar que o texto concedia muitos poderes sobre a rede à ONU e suas instituições reguladoras.
Dessa maneira, EUA, Reino Unido, Austrália e alguns outros já discursaram contra o tratado na cúpula e manifestaram publicamente que não vão se comprometer com o texto em questão. O representante norte-americano, Terry Kramer, disse que os Estados Unidos não vão assinar o documento da forma que está, mas que sente muito pela oportunidade perdida.
Mesmo com a discordância desses representantes, o acordo foi aceito por vários países que devem estar formalizando a decisão ainda hoje. Desse modo, espera-se que essa divisão possa causar preocupações judiciais entre os que se comprometeram com o acordo e os que o rejeitaram.
Segundo a Reuters, alguns especialistas se mostraram preocupados com a cisão em dois grupos na cúpula. Eles acreditam que isso possa ser o início de uma fragmentação da rede mundial de computadores em pequenos ou grandes grupos isolados.
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