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Você já deve ter lido várias notícias e artigos em que alguns teóricos apontam as redes sociais como a causa de muitos problemas para as pessoas. Há poucos dias, inclusive, o próprio Facebook publicou uma imagem em que afirma que o uso em excesso da ferramenta poderia fazer mal.
Entretanto, para alguns psicólogos brasileiros, tratar as redes sociais apenas como vilãs nessa história seria deixar de lado muitas das coisas boas que elas trazem. “As redes sociais criam a possibilidade de aproximar as pessoas e fazer com que elas pertençam a um grupo, ajudando muitas vezes a encontrar apoio em uma hora difícil”, explica Luciana Ruffo, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia, da PUC-SP.
A psicóloga Andrea Jotta, também da PUC-SP, acredita ainda que o ambiente virtual apenas intensifica e potencializa comportamentos que já estão presentes na pessoa. Por conta disso, mesmo aqueles que tentam montar uma personalidade positiva, têm dificuldade em fugir de quem eles realmente são na vida real. “Se eu tenho como característica algo mais amargo, é comum que na internet meus comentários sejam mais ácidos”, exemplifica.
Dependência de internet
Obviamente, existem casos que são mais extremos. Dora Sampaio Góes, psicóloga do Grupo de Dependência da Internet do Ambulatório de Transtornos do Impulso, parte do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, afirma que o problema maior acontece quando o mundo virtual substitui o mundo real.
“Quando uma pessoa percebe que faz um uso excessivo [da internet] e consegue parar, significa que aquilo não é patológico”, explica. Porém, essa é uma característica de vícios pequenos. Por outro lado, se a pessoa tenta diminuir o uso e não consegue ou se deixa de ter uma vida cotidiana, tendo mais amigos virtuais do que reais, é preciso ficar em estado de alerta.
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