Acesso à internet no Brasil cresceu 39,8% entre 2009 e 2011

Bens de consumo avaliados pelo IBGE. Computador foi o que mais cresceu (Fonte da imagem: Tecmundo)

Uma pesquisa sobre consumo divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (21) mostra que o bem de consumo cuja presença mais cresceu nos lares brasileiros foram os computadores com acesso à internet. Entre 2009 e 2011, houve um aumento de 39,8% no número de dispositivos vendidos capazes de se conectar à rede mundial de computadores.

Em segundo lugar vieram os microcomputadores, cujo crescimento registrado foi de 29,7, enquanto os celulares ocuparam a terceira colocação, registrando um aumento de 26,6% em suas vendas. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilio 2011, que investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, rendimentos e domicílios.

Em 2011, 49,7% das casas brasileiras contavam com pelo menos um morador dono de uma linha de telefone móvel, em um total de 6,4 milhões de lares. O maior crescimento nesse sentido foi registrado nas regiões Nordeste e Sudeste, enquanto a região Centro-Oeste registrou o número mais reduzido de novas linhas habilitadas.

A internet no Brasil

Segundo a pesquisa, 9,9 milhões de novos usuários brasileiros passaram a acessar a rede mundial de computadores entre 2009 e 2011. Todas as faixas etárias registraram crescimento de participação na rede, o que mostra que o acesso não está restrito somente a uma camada determinada da população.

Dados de acesso à internet no Brasil, divididos por faixa etária (Fonte da imagem: Tecmundo)

O grupo que mais registro aumento de participação foi aquele que compreende pessoas entre 30 a 39 anos.  Em seguida, vieram os grupos de 25 a 29 anos e o de 40 a 49 anos. Em compensação, o crescimento da faixa etária acima de 50 anos de idade foi mais tímido, ficando em somente 3,2%.

A região que mais registrou aumento nos acessos foi a Centro-Oeste, na qual foram registros 1 milhão de novos usuários. Já o Norte e o Sul registraram um acrescimento abaixo da média, ficando 12,1% e 11,3%, respectivamente.

Fonte: IBGE