Justiça suspende perfis que aplicavam golpes usando acidente da Voepass

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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) obteve autorização da justiça para suspender 34 perfis que usavam redes sociais e apps de mensagens para aplicar golpes se passando por familiares das vítimas do acidente aéreo da Voepass. A tragédia ocorrida em Vinhedo (SP), no último dia 9, deixou 62 mortos.

Conforme revelou na última quinta-feira (29) o CyberGaeco, divisão do MPSP responsável pelas investigações de crimes virtuais, a decisão envolve 19 perfis do X, sete do Instagram, sete do TikTok e um do Telegram. Todas essas contas foram acusadas da prática de estelionato.

Os perfis falsos estavam pedindo dinheiro em nome de parentes das vítimas do acidente de avião. (Imagem: Getty Images)Os perfis falsos estavam pedindo dinheiro em nome de parentes das vítimas do acidente de avião. (Imagem: Getty Images)Fonte:  Getty Images/Reprodução 

As fraudes praticadas pelos perfis removidos incluíam pedidos de dinheiro para custear supostos gastos com velórios e sepultamentos das vítimas da queda do avião no interior paulista. Alguns deles inventavam situações financeiras adversas, afirmando que estavam passando por dificuldades para enterrar seus entes.

O MPSP disse que precisou recorrer à via judicial depois que o antigo Twitter e o TikTok se recusaram a excluir as contas e as postagens fraudulentas feitas por elas. Com a decisão, essas plataformas podem ser multadas em R$ 100 mil por dia se mantiverem os perfis no ar.

Quem são os responsáveis pelas contas?

Após a suspensão dos perfis que aplicavam golpes usando a tragédia da Voepass, o CyberGaeco agora parte para a próxima fase da investigação. Os especialistas querem identificar as pessoas que estão por trás dessas contas falsas para que elas sejam responsabilizadas criminalmente.

Desde a data do acidente, um total de 59 perfis responsáveis pela divulgação de fraudes relacionadas à queda da aeronave já foram removidos, em ações do CyberGaeco e do DIOP/Ciberlab do Ministério da Justiça. A operação também incluiu contas que divulgavam imagens dos corpos das vítimas.

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