O YouTube anunciou os novos termos para a monetização de conteúdos Shorts nesta segunda-feira (9). Em destaque, o Programa de Parceiros permitirá que os criadores ganhem dinheiro com os anúncios exibidos entres os vídeos curtos.
Segundo a plataforma, o novo modelo de monetização passará a valer a partir de 1º de fevereiro de 2023. Então, os criadores precisam aceitar os termos até o dia 10 de julho para permanecer no programa.
YouTube agora terá um “módulo de monetização” específico para o Shorts.Fonte: Rafael Henrique/SOPA Images
As novas regras substituem o YouTube Shorts Fund e, segundo a plataforma, deve oferecer mais benefícios aos criadores. Então, para poder rentabilizar com o formato, os criadores devem ter no mínimo mil inscritos e 10 milhões de visualizações de Shorts em 90 dias.
Para seguir no Programa de Parceiros, é necessário aceitar “módulos de monetização” específicos. Então, o “Manutenção de Shorts” permite ganhar dinheiro com os anúncios reproduzidos entre os conteúdos do feed de Shorts e YouTube Premium.
Já o “Módulo de monetização da página de exibição” possibilita que os criadores faturem com anúncios veiculados em vídeos longos e no YouTube Premium. Por fim, o módulo “Adendo de produto comercial” habilita os recursos como membros do canal e Supers.
O YouTube sugere que os criadores aceitem todos os módulos para “liberar todo potencial de ganhos” da plataforma. Então, os usuários que participarem da monetização dos Shorts passarão a receber pelo conteúdo a partir do próximo mês.
Lançado em 2020, o YouTube Shorts é um dos rivais do TikTok.Fonte: TonyKraken/Reprodução
Como será a monetização dos Shorts?
Devido aos direitos autorais de músicas, o YouTube revela que a receita dos Shorts será dividida entre criadores e parceiros musicais. De toda forma, a divisão do valor dos anúncios será de 45% com os youtubers.
Ademais, a rede social destaca que Shorts não originais não poderão ser monetizados. Isso inclui trechos não editados de filmes ou programas de TV, conteúdos de outros criadores do YouTube ou outras plataformas e compilações de materiais não originais.
A rede social também cita que Shorts que recebem visualizações artificiais ou falsas, como cliques automáticos ou bots de rolagem, não serão monetizados. Para entender melhor as novas regras, acesse a página de suporte do YouTube.
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