Elon Musk quer ativar Starlink em meio aos protestos no Irã

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Imagem: Getty Images/Michael Gonzalez

A morte Mahsa Amini enquanto estava detida pela 'polícia da moralidade' desencadeou uma série de protestos no Irã. Para arrefecer as manifestações, o governo passou a bloquear a internet dos iranianos. Em meio a tudo isso, o CEO da SpaceX, Elon Musk, prometeu ativar o Starlink, serviço de internet via satélite, no país.

O bilionário sul-africano fez a promessa na última sexta-feira (23), ao responder uma publicação do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, no Twitter. O secretário afirmou que os EUA tomariam medidas para "promover a liberdade na internet e o fluxo livre de informação" aos iranianos.


Apesar das sanções dos norte-americanos ao Irã, o Departamento do Tesouro orientou a expansão dos serviços de internet disponíveis para os iranianos. Inicialmente, um funcionário do órgão disse que a Starlink era entendida como algo a nível comercial e seria hardware não coberto pela licença geral, tornando necessário se inscrever no tesouro.

Em seguida, um porta-voz do Departamento de Estado destacou que a licença atualizada era autoexecutável. "Qualquer pessoa que atenda aos critérios descritos nesta licença geral pode prosseguir com suas atividades sem solicitar permissões adicionais", disse.

Elon Musk expressou, nesta segunda-feira (26), o desejo de que o serviço de internet via satélite seja oferecido no Irã. Assim, pediria uma exceção de sanções. Ele, porém, não esclareceu sobre a autorização da Starlink de operar no país.

Uma licença específica para a banda larga da SpaceX seria acolhida e priorizada, acrescentou o porta-voz do Departamento de Estado.

Protestos no Irã

Mahsa Amini morreu no dia 16 de setembro. Ela foi presa pela polícia da moralidade por seu hijab, o véu islâmico, não ser considerado adequado. A polícia diz que a jovem de 22 anos morreu de uma insuficiência cardíaca após dois dias em coma. Mas há provas de que a cabeça de Mahsa foi espancada com um pedaço de madeira e colidiu diversas vezes com a viatura. Até agora, desde o início dos protestos, 41 pessoas morreram.

Fontes

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