Uma coleção de TikToks viralizaram recentemente acusando o Patreon, site de financiamento coletivo, de "ignorar relatórios e lucrar conscientemente com contas que postam materiais de abuso sexual infantil (CSAM)". No entanto, representantes da plataforma negaram as acusações e classificaram os vídeos divulgados como uma "conspiração".
De acordo com o Patreon, a desinformação espalhada teve origem em um post falso no site de anúncios de emprego Glassdoor. O Patreon teria se recusado a responder relatos de contas que supostamente "vendiam fotografias obscenas" de crianças e, mais tarde, teria demitido membros de sua equipe de segurança. Os produtores de conteúdo alegaram que os cortes ocorreram porque os funcionários não cumpriam ordens para manter o CSAM na plataforma.
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Já o Patreon diz que “os espectadores vincularam incorretamente” as “alterações de equipe de pequena escala" à disseminação do conteúdo suspeito. Ellen Satterwhite, chefe de política do Patreon nos EUA, também complementou que "o Patreon tem tolerância zero para a sexualização de crianças ou adolescentes e removerá qualquer usuário e todo o conteúdo associado que viole esta política".
Crédito: Reprodução | Shutterstock.Fonte: Shutterstock
Seguindo a reportagem da Vice, as "fotos obscenas" eram de uma mistura de contas de família e contas com modelos adultos envolvidos em situações de "age play". Ou seja, as pessoas envolvidas agiam ou tratavam outros como se eles tivesse uma idade diferente, posando como crianças.
O criador da conta acabou sendo banido do Patreon e de outras plataformas.
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