A rainha Elizabeth II faleceu nesta quinta-feira (08) aos 96 anos e deixou legados em vários aspectos históricos, como o fato de ter o segundo reinado mais longo da história (de 70 anos, atrás apenas de Luis XIV, que comandou a França por 72 anos).
Com quase um século de vida, uma das principais transformações vistas pela monarca foi a da tecnologia. E o que muita gente não sabe, é que ela era uma entusiata e foi uma agente ativa nesse processo.
Contrariando o estigma de que pessoas mais velhas são avessas à tecnologia, o Wired lembrou como a rainha viu de perto revoluções como as câmeras fotográficas, redes sociais, videogames, os smartphones e muito mais.
The Queen died peacefully at Balmoral this afternoon.
— The Royal Family (@RoyalFamily) September 8, 2022
The King and The Queen Consort will remain at Balmoral this evening and will return to London tomorrow. pic.twitter.com/VfxpXro22W
A rainha e a tecnologia
Você sabia que em 1976, a rainha enviou seu primeiro e-mail ao visitar o Estabelecimento Real de Sinais e Radar? O órgão, que era um estabelecimento de pesquisa científica dentro do Ministério da Defesa do Reino Unido, desenvolvia o projeto ARPANET, que viraria a internet como nós conhecemos. O usuário de e-mail da rainha era “HME2”, que significava “Sua Majestade, Elizabeth II”, ou "Her Majesty, Elizabeth II"l.
Décadas depois, já em 1997, ela e a Família Real lançaram a primeira versão do site da família britânica. Dez anos depois, foi a vez do canal do YouTube, cujo primeiro vídeo foi o primeiro Natal televisionado, em 1957.
Confira, abaixo, outros detalhes curiosos sobre a relação da rainha Elizabeth II com a tecnologia:
- Mandou seu primeiro Twitter em 2014;
- Utilizava iPads, já que gostou do equipamento após visitar os netos Harry e William e decidiu comprar um;
- Fazia reuniões com políticos pelo Zoom durante a pandemia;
- Gostava de jogar boliche no Wii Sports, no Nintendo Wii.
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