O serviço de internet via satélite de Elon Musk, a Starlink, finalmente teve um corte de preço em diversos países, incluindo o Brasil. O corte na mensalidade pode chegar até 50% para se adequar a realidade dos mercados locais.
Quem já era usuário do serviço da SpaceX começou a receber notificações sobre a redução dos valores, e através de um comunicado oficial, a companhia ressalta suas motivações: "A redução de preço em suas condições de mercado são destinadas a refletir com a paridade no poder de compra entre nossos clientes".
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Brasil e Chile parecem alguns dos países que mais obtiveram descontos no valor final da mensalidade. Anteriormente, a Starlink custava algo em torno de R$ 500, e agora passa para R$ 230. Já em países da Europa, como o Reino Unido, a redução foi um pouco mais sutíl, passando de 89 para 75 euros por mês.
Conexão segue a mesma
Nos Estados Unidos as coisas não estão muito favoráveis para os usuários. Mesmo com algumas pessoas relatando que receberam algum desconto, a página oficial da plataforma continua mostrando o valor mensal fixo de US$ 110, e não notificou seus usuários de qualquer tipo de alteração.
Embora o preço tenha sido reduzido, a conexão continua a mesma. Atualmente, as velocidades de download variam de 100 a 200 Mbps, enquanto o upload fica na casa dos 10 Mbps. Os dados são relativos, visto que por ser conectada a um satélite, áreas com prédios ou outras redes de comunicação podem atrapalhar o sinal, gerando oscilações de velocidade.
Idealizada por Elon Musk, o homem mais rico do mundo, em 2015, a Starlink é uma empresa de internet via satélite, criada para levar a conexão para áreas distantes, como zonas rurais, que não tem acesso aos serviços de telecomunicações mais convencionais.
No Brasil, o serviço foi autorizado pela Anatel em janeiro deste ano. Mesmo com as reduções, os brasileiros que quiserem investir na internet via satélite vão precisar desembolsar, pelo menos, mais de R$ 3.000 com equipamento e frete.