A Starlink é uma das empresas que concorrem para fornecer conexão de internet para escolas públicas em áreas rurais distantes, no Brasil. A confirmação foi dada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, durante um evento realizado em São Paulo, nesta quinta-feira (11).
De acordo com ele, a empresa de internet via satélite pertencente a Elon Musk, que tem autorização para atuar no país, vai disputar uma licitação realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O objetivo é disponibilizar este tipo de conectividade nas localidades remotas antes da chegada das redes 5G e da fibra nestas localidades.
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O ministro afirmou ainda que a companhia americana precisa instalar um gateway na região da Amazônia, trabalho que deve ser realizado até o final deste mês. O equipamento é necessário para viabilizar o funcionamento da rede de comunicação da operadora naquela região do país.
Satélites da Starlink são flagrados cruzando o céu.Fonte: Unsplash
Após a conclusão da instalação, a conexão da Starlink pode ser fornecida para toda a região amazônica. Segundo Faria, a expectativa do órgão é que o serviço esteja pronto para ser inaugurado a partir de setembro, quando as primeiras escolas já estarão aptas a receber o sinal disponibilizado pela rede de satélites da SpaceX.
Outras concorrentes
Além da empresa de Musk, que esteve no Brasil em maio participando de encontros com o governo federal e empresários, outras operadoras que ofertam serviços de satélite de baixa órbita também vão participar da licitação. OneWeb, Virgin Orbit e o Projeto Kuiper, iniciativa da Amazon, estão entre elas.
Na época da visita, o empresário disse que o plano era levar internet de alta velocidade para 19 mil escolas na Amazônia, além de fornecer monitoramento ambiental. Curiosamente, a Starlink foi criticada recentemente pela Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), que negou um subsídio de US$ 1 bilhão à companhia alegando falha em entregar o serviço prometido.
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