Você se lembra da crise vivida pelo Facebook há alguns anos, quando a rede social foi acusada de vender dados de usuários para uma empresa que utilizou essas informações para fins eleitorais? Esse "fantasma" acaba de retornar para assombar a companhia.
O escândalo da Cambridge Analytica aconteceu em 2016, mas as consequências ainda são sentidas pela rede social. O mais novo desdobramento desse caso é um processo que o cofundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, agora terá que encarar nos Estados Unidos.
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Chegou o processo
A nova ação judicial foi aberta pelo procurador-geral da capital Washington, Karl Racine. Segundo ele, Zuckerberg é diretamente responsável por "enganar consumidores, expor dados e violar a lei", sendo que isso não deveria trazer consequências somente para empresas, mas também os executivos.
No texto de 37 páginas submetido ao tribunal, Racine alega que há "vastas evidências" de que o empresário esteve diretamente envolvido nas falhas que levaram ao escândalo da Cambridge Analytica, que até já declarou falência após o estouro do caso. O processo foi aberto porque, além de enganar os usuários, a rede social agora é acusada de não explicar direito a eles como controlar as informações pessoais para que elas não caiam em outras mãos sem a devida permissão.
Até agora, a Meta não se pronunciou oficialmente sobre o caso até o momento.
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